Desde a quarta-feira, 11, uma nota da reitoria divulgada no site da UFRJ já condenava a orientação do Ministério do Planejamento para o corte de ponto dos servidores em greve de todo o país. No Consuni do dia 12, veio a confirmação do próprio reitor Carlos Levi: “A posição da reitoria é de não se submeter a essa orientação”, disse. De acordo com Levi, as reivindicações são justas e o governo deveria abrir as negociações com as categorias.
A sessão do colegiado foi precedida de uma vigília (desde as 15h do dia anterior) promovida pelos técnico-administrativos em Educação e pelos estudantes. O objetivo da manifestação era fazer o Consuni discutir o comunicado do MPOG sobre o corte de ponto e um posicionamento contrário à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Faixas, cartazes e até mesmo um enterro simbólico do governo federal mostraram o grau de indignação da comunidade acadêmica com a ausência de uma negociação efetiva por parte da gestão Dilma Roussef. Durante o início da reunião, também foi bastante criticada a atitude da pró-reitora Débora Foguel de, com seu voto de Minerva, preservar o calendário da pós-graduação da universidade, no CEPG do último dia 6.
Após a manifestação dos representantes dos segmentos (entre eles, o presidente da Adufrj-SSind, Mauro Iasi), o reitor declarou ser contrário ao corte de ponto, mas esquivou-se de uma cobrança dos alunos para marcação de uma audiência pública. O encontro teria o propósito de discutir a pauta interna de reivindicações estudantis.
Não foi possível articular uma moção do Consuni contra o corte de ponto, pois não havia quórum mínimo (de 26 conselheiros) para deliberação. Sem condições para votar, o reitor encerrou a reunião às 11h40.
Artigo da Adufrj .
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