terça-feira, 10 de julho de 2012

Funcionários da UFRJ protestam na Praia Vermelha contra corte de ponto


 
A Zona Sul do Rio foi movimentada pela manifestação dos trabalhadores técnico-administrativos em Educação da UFRJ no dia 10 de julho. Em greve há 35 dias, reunidos em assembleia geral no campus da Praia Vermelha, eles decidiram continuar o movimento e responder a altura à ameaça de corte de ponto pelo Ministério do Planejamento. Os funcionários denunciam que o governo quer retaliar e intimidar o movimento sem sequer negociar efetivamente e apresentar proposta concreta às reivindicações.
A assembleia geral, realizada no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), foi encerrada com a manifestação que interrompeu o trânsito na Avenida Venceslau Brás. Os funcionários saíram em passeata pelo campus com faixas, cartazes e entoando palavras de ordem. Já na via pública permaneceram por 15 minutos, ocupando várias vezes a rua e distribuindo panfletos à população. “Oh, oh, oh, cadê o dinheiro? A Dilma deu tudo pro banqueiro e pro bicheiro”, cantavam, para os motoristas parados no trânsito, do carro de som. O governo alega que não tem dinheiro para atender as reivindicações dos servidores federais.
Parar a Reitoria
O velório do governo será feito na Reitoria, no campus do Fundão, nesta quarta-feira, 11, a partir das 15h. Os funcionários ocuparão o local no qual funciona o coração da UFRJ fazendo vigília de 24 horas e prometem fechar todo o prédio. Já na


créditos: Sintufrj
 
quinta-feira, será feito o enterro do governo, às 7h30 promovem café da manhã, e às 10h irão ao Conselho Universitário cobrar posição do reitor e do colegiado contra o corte de ponto. Os trabalhadores também entregarão a pauta interna de reivindicações da categoria.
O velório, a vigília, o fechamento do prédio com ida ao Consuni foram deliberações encaminhadas pelo Comando Local de Greve e aprovadas na assembleia-geral. Moção de repúdio ao secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (MPOG), Sérgio Mendonça, pela iniciativa de cortar o ponto foi aprovada. Outra moção aprovada foi em apoio aos pescadores artesanais de Magé que tiveram dois companheiros mortos e estão sofrendo ameaças por milícias no campo de obras da Petrobras.

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