Ministério do Planejamento determinou corte do ponto dos grevistas.
Manifestantes ocupam prédio da reitoria desde a noite de quarta-feira (11).
Estudantes e funcionários da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que passaram a noite de quarta-feira (11) no prédio da reitoria, na Ilha do Fundão, participam de uma reunião do Conselho Universitário com o reitor Carlos Antônio Levi da Conceição, nesta quinta-feira (12). Os grevistas pediram uma moção contra o corte do ponto do salário dos funcionários em greve. Professores e funcionários paralisaram as atividades no dia 22 de maio.
No Rio, todas as instituições federais de ensino estão em greve. Há dois meses alunos da UFRJ, Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), Instituto Nacional dos Surdos (Ines), Colégio Pedro II, Instituto Federal do Rio de Janeiro e Universidade do Rio de Janeiro (Unirio) estão sem aulas.
Manifestantes fazem velório simbólico da presidente Dilma Rousseff na reitoria da UFRJ (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Segundo o comando da paralisação, 95% das instituições federais de todo o país já aderiram à greve. No campus da UFRJ, os grevistas fizeram uma manifestação em frente ao prédio da reitoria. Cerca de cem pessoas passaram a noite na reitoria. Professores e servidores federais reivindicam reajustes salariais, plano de carreira de docentes e melhores condições de trabalho.
As manifestações durante a manhã se estenderam a outros locais da cidade. Os grevistas escolheram 12 monumentos que homenageiam artistas e nomes da literatura brasileira para protestar a favor de melhorias na educação. Em Ipanema, na Zona Sul, eles fizeram uma cama de gato com um barbante na estátua de um jaguar, numa referência, ao cartunista Jaguar. E distribuíram panfletos à população.
Grevistas da UFRJ protestam em monumento de
Ipanema (Foto: Alba Valéria
Mendonça/ G1)
Em Copacabana, também na Zona Sul, os manifestantes leram poemas em frente à estátua de Carlos Drummond de Andrade, como forma de chamar a atenção do público para as reivindicações
O Ministério do Planejamento disse que vai agendar em breve uma reunião com os servidores para negociar o fim da greve.
A reitoria da UFRJ já se manifestou contrária ao corte do ponto dos grevistas
No O globo Educação: UFRJ decide não informar controle de ponto dos servidores
Medida impede o corte dos salários dos grevistas, como queria o Ministério do Planejamento
O globo - por RAFAELLA BARROS
RIO - Em reunião na manhã desta quinta-feira (12), o Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu não informar o controle de ponto de professores e servidores ao Ministério do Planejamento, conforme orientação da Secretaria de Relações de Trabalho do órgão. Na prática, a instituição impede que o ponto dos grevistas seja cortado. Estudantes que ocupam o prédio da reitoria desde a madrugada realizam agora uma assembleia, mas já adiantaram que devem deixar o local.
A ação começou ainda na noite de ontem, com uma vigília, contra a possibilidade de corte de ponto dos funcionários. A técnica-administrativa Marli Rodrigues, que faz parte de do comando do movimento, afirmou que o governo não tem aceitado negociar e, portanto, os grevistas vão continuar protestando.
- Estamos desde o dia 5 de junho em greve, reivindicando aumento salarial e negociação do plano de carreira. Queremos que os conselheiros da UFRJ se posicionem - cobrou.
A professora de psicologia Mônica dos Santos, que faz parte do conselho, lembrou que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) solicitou às reitorias das universidades federais o controle de ponto dos servidores.
- A reunião de hoje já estava marcada e vai tratar das reivindicações do movimento grevista, do qual eu também faço parte. O envio do controle de ponto para o governo seria uma forma, provavelmente, de sermos punidos. O movimrnto quer que, tanto o conselho quanto a reitoria, se posicionem sobre a questão - disse.
A paralisação dos professores e servidores das universidades federais já chega a quase três meses. Nesse período, houve apenas uma reunião do comando de greve com representantes do governo, mas não foi apresentada nenhuma proposta. O ministro Aloizio Mercadante já declarou diversas vezes que discorda do movimento, pois o governo teria seguido o acordo costurado no ano passado.
Os docentes e funcionários negam e dizem que estão desde 2007 negociando um novo plano de carreira. Atualmente, 56 das 59 universidades federais estão paradas, de acordo com o Sindicato Nacional de Instituições Federais de Ensino Superior (Andes). No Rio de Janeiro, todas as instituições estão paradas, além do Cefet-RJ e o Colégio Pedro II.
No G1: Estudantes e funcionários em greve ocupam a reitoria da UFRJ, no Rio
Protesto é contra a possibilidade de descontos dos dias parados.
Funcionários pedem aumento salarial e melhores condições de trabalho.
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| vídeo feito na hoje pela manhã no bom dia rio |
Estudantes e funcionários da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ocuparam o saguão do prédio da reitoria, na Ilha do Fundão, na noite de quarta-feira (11). Eles protestaram contra a possibilidade de desconto dos dias parados no salário dos grevistas, como mostrou o Bom Dia Rio.
Os estudantes montaram barracas e colocaram colchões no chão da reitoria. Durante o protesto, eles fizeram o velório simbólico da presidente Dilma Rousseff. Os funcionários da UFRJ que estão em greve, pedem aumento do piso salarial e melhores condições de trabalho.
Uma reunião está marcada para as 10h desta quinta-feira (12), na sala do Conselho Universitário, para decidir se a universidade vai ou não cortar o ponto dos grevistas. A sala do Conselho também já estava ocupada pelos manifestantes.
Cerca de 100 estudantes e funcionários da UFRJ passaram a noite da reitoria e disseram que vão ficar lá, pelo menos, até a reunião com o Conselho Universitário. Em nota, a universidade informou que não cabe a reitoria tomar partido em movimento de greve.
No R7: Estudantes da UFRJ ocupam reitoria em apoio a servidores grevistas
Objetivo é pressionar a universidade para que o ponto dos grevistas não seja cortado
Da Agência Brasil - Noticias R7 - Educação
Os estudantes fizeram uma vigília na reitoria na noite desta quarta-feira (11) e, neste momento, fazem um protesto no local. Segundo Tadeu Alencar, que representa a UFRJ no Comando Nacional de Greve Estudantil, os alunos devem também participar da reunião do Conselho Universitário, que ocorre na manhã desta quinta-feira (12).
Enquanto isso, os professores da UFRJ devem protestar por melhores condições salariais, na manhã de hoje, com intervenções artísticas em 12 monumentos do Rio de Janeiro. Entre as ações previstas pelos grevistas estão a leitura de poemas, apresentações musicais e performances perto de estátuas de artistas como Carlos Drummond de Andrade e Noel Rosa.
Na Record - Programa Balanço Geral: Estudantes da UFRJ ocupam reitoria em apoio à greve dos servidores
Video to progama balanço geral que transmitiu ao vivo
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