Professores da UFRJ decidem manter a greve e reprovam proposta do governo
Jornal do Brasil - Nathália Marsal
Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) "reprovaram" a proposta do governo federal de reajuste de até 45% e mantiveram a greve, decisões tomadas em assembleia nesta sexta-feira (20). O aumento proposto é de 25% a 27% para mestres e 24,4% a 45,1% para doutores.
O presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj), Mauro Iasi, apesar de considerar positiva a abertura do governo federal para as negociações, criticou a oferta que ficou restrita a uma tabela de recomposição salarial.
"Nossa pauta envolve como ponto central a carreira de docentes. Queremos que isso também seja incluído na negociação". Para Iasi, a proposta do governo mascara os índices de diversas formas e não leva em conta a inflação.
"O reajuste divulgado funciona apenas como estratégia de comunicação. A média nominal do aumento é de 20%. Se considerarmos a inflação, será 10%".
Para a professora de economia da UFRJ e integrante do comando de greve, Maria Malta, a proposta é extremamente insuficiente para a estruturação da carreira do mestre. Ela afirma que o reajuste pioraria a lógica da estrutura da carreira em relação à existe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário