quinta-feira, 30 de agosto de 2012

G1 - Grevistas da Uerj fecham ruas do Centro do Rio em passeata Manifestantes ocuparam escadarias da Alerj e fecharam duas vias. Rua da Assembleia foi tomada da Primeiro de Março até Rio Branco.

Cristiane Cardoso Do G1 RJ

Estudantes, professores e técnicos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) ocuparam três faixas da Avenida Rio Branco, no fim da tarde desta quarta-feira (29), durante o protesto de servidores em greve. De acordo com a Polícia Militar, por volta das 17h30, cerca de 150 manifestantes ocuparam a via. Durante o ato, apenas a faixa do BRS ficou liberada ao trânsito. O grupo protesta contra a ausência de propostas do governo do estado para terminar o impasse. Além da Uerj, quatro universidades federais do Rio de Janeiro estão paralisadas.
Em ato, grevistas da Uerj fecharam três faixas da Avenida Rio Branco na tarde desta quarta-feira (29) (Foto: Cristiane Cardoso/G1)

Por causa do protesto, o trânsito ficou lento na região. Às 17h40, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que os motoristas enfrentavam retenções na Avenida Rio Branco até a Rua Buenos Aires.
Grupo protestou nas escadarias da Alerj
(Foto: Cristiane Cardoso/G1)

Durante a tarde desta quarta, os manifestantes fecharam por cerca de dez minutos o trecho da Avenida Primeiro de Março, próximo à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e a Rua da Assembleia.

Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, por volta das 17h, havia retenções na Avenida Presidente Antônio Carlos, no sentido Candelária. Agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar acompanham a manifestação.

Grevistas ocuparam escadarias da Alerj
Inicialmente, por volta das 15h30, os grevistas ocuparam as escadarias da Alerj. O grupo protesta contra a ausência de propostas do governo do estado. Representantes do movimento tentaram contato com os parlamentares.
Taxista reclama durante protesto de grevistas da
Uerj no Centro do Rio (Foto: Cristiane Cardoso/G1)

"Queremos levar as demandas da Uerj e acentuar a necessidade de reajuste salarial e reajuste de bolsa dos estudantes. A Uerj não é atrativa para o professor e a bolsa não é atrativa para os alunos", afirmou Bruno Deusdará, representante dos professores junto aos parlamentares.

Engrossando o coro de protestos na tarde desta quarta-feira na Alerj, os agentes da Defesa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro, se reúnem para contestar a ausência de plano de carreira e aumento salarial e ameaçam dar início a uma greve a partir do dia 10.

Na terça-feira (28), os professores e técnicos-administrativos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) não aceitaram a proposta de reajuste oferecida pelo governo aos servidores federais - 15,8% "fatiado" em três vezes até 2015. A Associação de Docentes da UFRJ informou que na sexta-feira (31) haverá uma nova assembleia, para decidir o rumo da greve. A reunião será às 13h, no auditório do Quinhentão, no campus da Ilha do Fundão.

Servidores da cultura protestam no Centro
Servidores do Ministério da Cultura fazem protesto
nesta quarta (29) (Foto: Cristiane Cardoso/G1)

Também nesta tarde, um protesto intitulado "SOS Cultura" movimenta a Avenida Rio Branco. Servidores da Cultura fazem alerta sobre a desvalorização do Sistema Minc, com a diminuição contínua do número dos seus funcionários e desvalorização proporcional dos salários da categoria.

O ato chama atenção para mais uma tentativa de negociação com o governo federal, segundo manifestantes. A principal reivindicação é o cumprimento dos acordos de 2007 e 2011, ainda não honrados, segundo eles.

Entre as reivindicações dos servidores da Cultura estão o aumento da verba da União para a Cultura, aumento salarial e equiparação, gratificação e retribuições de titulação (adicionais para profissionais de nível médio que possuem cursos de graduação e profissionais de nível superior que possuem especialização, mestrado e doutorado) e realização de concursos públicos.


Fonte: G1 - Globo

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